Ignorando as advertências do Exército de Libertação Popular, Pelosi foi a Taipei se reunir com a presidente Tsai Ing-wen e outras lideranças taiwanesas
5 de agosto de 2022, 05:45 h Atualizado em 5 de agosto de 2022, 09:56
Democratas ganharam maioria da Câmara dos EUA por defesa de assistência médica, diz Nancy Pelosi (Foto: Reuters)
Leonardo Sobreira, de Guangzhou (247) – Pequim irá sancionar a presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e seus familiares imediatos em razão da visita da democrata a Taiwan, anunciou o MRE chinês nesta sexta-feira, 5.
Ignorando as advertências do Exército de Libertação Popular, Pelosi foi a Taipei se reunir com a presidente Tsai Ing-wen e lideranças taiwanesas antes de partir rumo à Coreia do Sul como parte de sua turnê pela Ásia.
Os militares chineses reagiram com exercícios de artilharia pesada nas redondezas de Taiwan, e Pequim convocou o embaixador dos EUA, Nicholas Burns, e impôs sanções econômicas contra a ilha e duas fundações de lá por separatismo.
Pequim sustenta que, ao intensificar contatos oficiais com Taipei, Pelosi violou a política de Uma Só China, ratificada pelos próprios Estados Unidos em três Comunicados Conjuntos adotados em 1972, 1978 e 1982, assim como pela Assembleia Geral da ONU na Resolução 2758, adotada em 1971. A política de Uma Só China estabelece que a República Popular da China é o único governo legal da China. Os Estados Unidos mantêm laços não-oficiais com Taipei, incluindo vendas de armas para a defesa da ilha.
Fonte: https://www.brasil247.com/mundo/china-ira-sancionar-nancy-pelosi-por-visita-a-taiwan