Sindicatos, médicos, enfermeiros e usuários do serviço têm denunciado com veemência as opções do governo português de desinvestir na saúde e abrir espaço para os grupos privados
(Foto: José António Rodrigues/PS/Fotos Públicas)
José Pedro Faya, de Lisboa, 247 – Estão marcadas mais de 30 ações em Portugal em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para este sábado, 16, dia da Jornada Nacional de Defesa e Reforço do SNS, convocada pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses (CGTP).
Segundo o documento da central sindical, o SNS, serviço público de saúde do país, “é a única garantia que todos podem ter tratamento igual” e “a sua defesa, exigindo investimento e melhoria das suas respostas, tem que ser uma luta de todos e para todos”. A melhoria do serviço tem sido exigida também por médicos, enfermeiros e comissões de utilizadores do SNS.
O reforço dos meios humanos, técnicos e financeiros, o aumento dos salários e a valorização de todos os profissionais e o fim da precariedade no serviço estão entre as principais reivindicações. A central sindical, os trabalhadores e os utilizadores do SNS têm denunciado com veemência as opções do governo português de desinvestir no serviço, abrir espaço para os grupos econômicos, transferir importantes recursos públicos para o setor privado e degradar as condições de trabalho.
Na defesa de um “SNS público, universal e gratuito”, a CGTP afirma que é necessário pôr fim às décadas de política de direita na saúde, levadas à cabo pelos sucessivos governos, incluindo o atual executivo do Partido Socialista. As ações deste sábado incluem manifestações, concentrações e tribunas públicas em Lisboa, Porto, Setúbal e outras dezenas de cidades do país.