Pequim rechaça tentativas de Washington de pressionar relações entre Rússia e China

Wang Yi fala na Conferência de Segurança de Munique. Alemanha, 18 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2023

© AP Photo / Petr David Josek

Ministro das Relações Exteriores da China enfatiza que as relações russo-chinesas são assunto interno da soberania de dois Estados independentes, e diz que EUA deveriam buscar solução para a crise na Ucrânia, “em vez de colocar lenha na fogueira”.

A China nunca aceitará as pressões e ameaças de Washington sobre as relações russo-chinesas, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em comunicado divulgado neste domingo (19).

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“Nunca aceitaremos as diretrizes dos EUA e nem mesmo as tentativas de pressionar as relações russo-chinesas”, disse o diplomata.

Wang Yi enfatizou que as relações russo-chinesas de parceria abrangente e interação estratégica são baseadas nos princípios de não alinhamento, não confronto e não direcionamento de terceiros e são um assunto interno da soberania dos dois Estados independentes.

O diplomata chinês também observou que, na questão ucraniana, a China sempre desempenhou um papel construtivo, apoiou a promoção da paz e as negociações.

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“Os Estados Unidos, como grande potência, deveriam promover uma solução política para a crise, em vez de colocar lenha na fogueira e aproveitar a oportunidade”, disse Wang Yi.

A declaração é dada um dia após o diplomata chinês se reunir com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, em Munique, à margem de uma conferência sobre segurança realizada na cidade alemã.

No encontro, Blinken a Wang Yi que Pequim pode enfrentar “consequências” se ajudar Moscou a fugir das sanções impostas contra a Rússia.

“O secretário alertou sobre as implicações e consequências caso a China forneça apoio material à Rússia ou assistência para a evasão de sanções sistêmicas”, disse o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, em comunicado após as negociações.

Embora não tenha apresentado provas, o governo de Joe Biden, presidente dos EUA, sugere que empresas chinesas venderam equipamentos não letais à Rússia para uso na Ucrânia.

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