Veja uma notícia que não interessa ao mundo

General da Força Aérea dos EUA pede a seus subordinados que se preparem para a guerra contra a China

01:16 28.01.2023 (atualizado: 02:54 28.01.2023)

Caças F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA sobrevoam o oceano Pacífico em 20 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.01.2023

© Foto / Forças Aéreas dos EUA / Tylir Meyer

O general da Força Aérea dos EUA, Mike Minihan, enviou um memorando aos subordinados sugerindo que os EUA estariam em guerra com a China em dois anos, informou uma rede de televisão do país nesta sexta-feira (27), citando o documento.

“Espero estar errado. [Mas] minha intuição me diz que vamos lutar em 2025”, disse Minikhan no comunicado mencionado pela emissora NBC.

O presidente dos EUA, Joe Biden, em Washington, em 6 de novembro de 2021; e o presidente da China, Xi Jinping, em Brasília, no Brasil, em 13 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 17.01.2023

Panorama internacional

China vê tecnologia militar russa como ‘fundamental’ na nova corrida armamentista de semicondutores

17 de janeiro, 19:19

Segundo o general, a China supostamente tentará usar a eleição presidencial dos EUA em 2024 para estabelecer o controle sobre Taiwan.

A nota é dirigida a todos os comandantes de unidades de combate da Força Aérea.

Nela, Minikhan também ordena a seus subordinados que relatem, até o final de fevereiro, medidas em larga escala para se preparar para as hostilidades com a China.

O general também pediu aos comandantes que estejam mais dispostos a correr riscos durante o treinamento.

Um representante do comando aeronáutico confirmou a autenticidade do memorando.

“Este é um memorando interno genuíno do general Minikhan… Sua ordem se baseia nos esforços inovadores do ano passado… para se preparar… para um conflito futuro se a contenção falhar”, disse ele.

A situação em torno de Taiwan agravou-se significativamente após a visita à ilha no início de agosto do ano passado pela então presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

A China, que considera a ilha seu território, condenou a visita de Pelosi, vendo nesta etapa o apoio de Washington ao separatismo taiwanês, e realizou exercícios militares em larga escala após o súbito movimento da parlamentar.

Fuzileiros navais dos EUA disparam míssil antitanque Javelin FGM-148 no Centro de Treinamento de Armas Combinadas Camp Fuji, no Japão, em 15 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 29.12.2022

Panorama internacional

Guerra Fria 2.0: o que está em jogo na disputa entre EUA e China na região do Indo-Pacífico?

29 de dezembro 2022, 09:00

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dez + 14 =

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.