Zakharova responde às palavras do presidente polonês sobre ‘anormalidade’ da Rússia

Representante oficial do MRE russo, Maria Zakharova, durante o briefing, 29 de abril de 2021

© Sputnik / Serviço da imprensa do MRE russo

Rússia

12:13 27.05.2021URL curta

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A representante oficial do MRE russo, Maria Zakharova, comentando declarações do presidente da Polônia, Andrzej Duda, sobre “anormalidade” da Rússia, relembrou as ações dos soldados poloneses no Iraque.

Na véspera da visita oficial à Geórgia, o presidente da Polônia denominou a Rússia de “anormal” e de “país-agressor”. A diplomata russa, em resposta, deu um exemplo da “normalidade” polonesa escrevendo um post no Facebook.

“O Iraque, após o início da guerra dos EUA e OTAN contra esse país, foi dividido em quatro zonas militares. Uma zona foi colocada sob comando do contingente polonês. No Iraque foram instalados quartéis poloneses. A quantidade total de tropas da Polônia neste país de 2003 a 2005 consistiu em cerca de 1.700 militares, mais tarde foi aumentada, pelo que recordo, até 2.400.”

A representante oficial acentuou que os soldados poloneses por vários anos mataram não apenas os iraquianos, mas seus companheiros de batalha.

Soldado polonês junto às bandeiras da OTAN, Polônia e EUA

© REUTERS / Kacper Pempel

Soldado polonês junto às bandeiras da OTAN, Polônia e EUA

“Assim, em 8 de junho de 2004, perto da cidade de Suwayrah, em resultado da explosão de um veículo do contingente militar polonês que transportava explosivos, faleceram seis militares das tropas de ocupação (três militares de uma unidade de engenharia da Eslováquia, dois soldados da Polônia e um militar da Letônia)”, continuou.

As tropas polonesas saíram do Oriente Médio em 2008. “Até hoje não foi calculado quantos civis iraquianos foram mortos. As organizações de direitos humanos supõem que foram centenas de milhares. E quantos deles foram mortos pelos soldados poloneses de um país ‘normal’?”, resumiu a diplomata.

O presidente da Polônia permite-se regularmente fazer declarações críticas em relação a Moscou. Assim, no início de maio ele chamou a Rússia de “inimiga da liberdade”.

Fonte: Sputnik

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